sexta-feira, 23 de julho de 2010

Zooropis 3

Munich, Munique, Munchen....

Chuva!

Foi o que eu mais vi em Munique. Decidi vir pra cá porque queria ver o campo de concentração/trabalho/extermínio de Dachau. O primeiro a ser instalado na Alemanha e onde os alemães eram treinados para operar os demais campos do regime nazista.

Mas me disseram que aqui é bonito, e tem muita cerveja. As melhores da Alemanha segundo me disseram. Isso bastou pra me convencer kkkkkkkkk.

Cheguei ontem e fui pra um albergue da rede Meininger, por uma noite só. Tava cheio, e o povo que trabalhava lá era meio quarta-feira. Primeiro, me puseram primeiro num quarto onde não tinha cama pra mim. E depois me puseram em outro quarto lá. No outro dia ia sair mesmo então fiquei na minha, tomando minha cerveja quieto no meu canto.

Hoje to em outro albergue, Wombats, que é uma cadeia, com unidades aqui, em Berlim e em Viena, onde tem 2 ou 3. Enfim, o albergue é bom pra caralho. Tem chuveiro! CHUVEIRO! Pra quem já veio pra Europa sabe que saco que é tomar banho com aquelas duchinhas móveis que você coloca o suporte no alto pra “virar” chuveiro. Tomei o primeiro banho decente desde que cheguei por aqui.

Vou amanhã pra Dachau, queria fazer alguma coisa hoje. Mas não vai dar, tá chovendo demais. To aqui esperando o bar do albergue abrir pra ver como é aqui. Me deram um tíquete que vale uma cerveja de graça, e eles tem um happy-hour com Paulaner a 1 euro. Vamos ver o estrago.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Zooropis 2

Berlim é uma cidade em que você tropeça na história. Seja pelo Muro, pelo papel central nas duas Guerras Mundiais ou pelo papel da Alemanha no contexto europeu nos dois últimos séculos.

O que mais se vê aqui são referências ao Muro. Tanto pela importância quanto pelo pequeno intervalo de tempo da sua derrubada. Apenas 20 anos nos separam daquele Novembro de 1989. Pedaços do Muro expostos pela cidade, a East Side Gallery, uma galeria a céu aberto com mais de 1,5km de extensão, onde artistas pintaram os anseios de uma geração que pedia o fim da separação, que acabou vindo só com o fim do regime soviético.

Não podemos esquecer também que foi a Alemanha o centro do III Reich, que dominou a Europa por 12 anos, a partir de 1933. Aqui se encontram também vários museus, monumentos, memoriais, etc, às vítimas da guerra. E tem também os memoriais aos judeus mortos no Holocausto, com um campo de concentração e trabalho nos arredores da cidade, além do famoso Museu Judaico e o Memorial às vítimas do Holocausto, que, “por acaso”, fica a uma quadra ao prédio da embaixada americana.

A capital alemã tem, além de tudo, uma ótima vida noturna, com várias boates, bares, pubs, tudo regado a muita cerveja. Outra coisa que se observa é a organização da cidade e a educação da população. Já vi pessoas respeitarem o sinal de pedestre antes, mas não como os alemães. Ninguém atravessa se o sinal pra pedestres estiver vermelho. Todas as calçadas são ciclovias, e tem o espaço demarcado para as bicicletas. Se alguém tiver andando por esse caminho, os ciclistas não hesitam em buzinar, chamar atenção e falar qualquer coisa em alemão. Não sei se é palavrão, já que meu alemão é praticamente nulo.

Enquanto fico aqui tomando minha cerveja, mando um abracis pra vocêszis!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Zooropis

Ich bin in Berlim. “Acabei “ de perceber que meus cartões de crédito e débito, sumiram. “Acabei” pq não foi bem acabei, percebi isso lá pela noite de ontem, ao chegar no supermercado pra pagar um negócio q comprei. Fudeu. Tava bom demais para ser verdade. Acho que perdi, posso também ter sido roubado sem ter percebido, sei lá.

Bom, já to tomando as providências pro cancelamento/bloqueio, vai que alguma boa alma acha esses cartões e entrega pra alguém?! Mas isso é da boca pra fora, não sei se confio tanto assim na raça humana.

Mas o que pude ver da cidade até agora é que é linda, organizada, o povo é educado. Berlim, vista do alto, é uma das regiões urbanas mais arborizadas q já vi. Goiânia tem muita árvore, mas Berlim tem mais, na aproximação final do vôo, é possível ver muitas árvores nas ruas, praças, pátios de prédios e quintais de casas. Pude comprovar que isso também é verdade, vendo do solo. Muitas árvores, em todo lugar q é possível.

Não, alemães não falam brigando, isso é lenda urbana. Mas o idioma é difícil de entender. Mas tem placas pra tudo, se vc tiver um bom guia de viagem ou uma boa orientação, se dá bem. Com inglês é fácil se virar apesar de muita gente não saber ou não querer falar inglês por aqui.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Travelling Show 3

Vim fazer um curso na Europa, mais precisamente em Praga, na República Tcheca. Bom, o curso começa dia 25 e dura só 10 dias. Só?! É, só!. Pelo q paguei, é pouco.
É um curso de Treinamento para Correspondentes Internacionais. Não sei o que esperar disso, mas to com expectativas de que isso amplie um pouco mais o horizonte da minha profissão, que por natureza já tem um horizonte bastante amplo, com muitas opções a seguir, mas nem todas são recompensadoras, tanto financeira como profissionalmente.

Vamo lá. Não deve ser ruim, curso em Praga e tal, o curso dura o dia inteiro, ou seja, pelo menos vou ter as noites pra conhecer a cidade, talvez eu fique uns dois ou três dias a mais por lá.

Até chegar em Praga devo sair daqui de Londres pra Berlim e Munique ou Dresden, não decidi ainda. Depois quero ir pra Budapeste, Bratislava, Viena, Copenhague, Amsterdam, Paris e depois Londres de novo pra voltar pra casa... Vamo ver no que vai dar e se vou poder fazer tudo isso, já que nada é de graça nessa vida né.

Abracis!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Resumis.

Bom, voei 9 vezes com o Passaporte Azul, Rio, Goiania, Salvador e Curitiba, foram as cidades por onde passei.
Pra mim compensou os R$ 499 que paguei. Já que o preço normal de uma passagem Rio-Gyn fica em torno de 390 reais, ida e volta pro aeroporto do Santos Dumont.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Let it roll, let it roll

Lá pelos meus 15, 16 anos, eu não gostava de UFO, ou U.F.O (Iú-éf-ôu), como alguns chamam a banda da terra da rainha. Eu chamo de UFO mesmo. Voltando, não gostava, tava numa fase bem mais pesada, Iron Maiden e começando a ouvir Judas Priest, Blind Guardian, Manowar, que iriam caminhar junto com Deep Purple, Pink Floyd, Black Sabbath e o recém-descoberto (?)Rainbow.

Bom o fato é que implicava com meus amigos que falavam, “Nó... UFO é massa demais”, era um tal de Phil Mogg prá lá, outro tal de Pete Way pra cá, e isso dava no saco. O pior era quando rolava uma noite de RPG ao som da banda.

Em julho de 2005, perdi um grande amigo, o Cristiano, que era fãzaço da banda. E uns dois meses depois, lá pra setembro, meu pc estragou, o HD deu pau, e “perdi” tudo o q tinha lá, e quando arrumei um pc novo, fui atrás dos amigos para pegar umas músicas, programas. Peguei com um deles boa parte das mp3 q eu mesmo tinha passado pra ele algum tempo antes. E no meio das mp3 tinha boa parte da discografia da banda. Não sei por que cargas d’água, não apaguei aquilo, como sempre tinha feito antes quando pegava músicas com alguém , dais quais se salvava Doctor Doctor, e pra mim UFO não passava disso, uma one hit band.

Bom, algum tempo depois, fui organizar as músicas no HD, separando-as por pastas e tal, aí ouvi o disco Strangers in the Night, disco ao vivo, gravado nos EUA lá por meados da década de 1970, e gostei. E passei a escutar esse disco com freqüência. Daí pra escutar os outros discos da banda foi um percurso natural, e chegar na música Belladona, preferida pelo Cristiano foi um baque fudido. Daí então passei a apreciar mais e mais a música do grupo. Não virei um fanático nem nada, conheço apenas o básico, bem por alto, os álbuns Force It, Phenomenom, No Heavy Petting e o Strangers in the Night.

O fato é que estava ainda em Goiânia, quando à toa no msn, um amigo chega e fala, “viu que vai ter UFO em Goiânia?”, respondi “Mentira, UFO nem toca mais, larga de dar rata e levantar esperança errada seu paiaço”. Aí ele mandou o link da comunidade do Bolshoi, e vi lá que tava confirmada a vinda da banda no dia 27 de maio.

Quando começaram a vender os ingressos, paguei os famigerados 80 reais, isso já estando aqui no Rio, e fiquei pensando como ia ser pra eu comprar uma passagem pra ir pro show, mas os preços estavam absurdamente altos, já q era feriado em Goiânia na segunda, 24/05. Pra minha sorte, no fim de abril a Azul lançou mais uma versão do Passaporte Azul, que eu comprei de cara.

Então, dia 27, lá estava eu no Bolshoi, junto com alguns dos amigos q enchiam meu saco, curtindo o show. Um dos melhores que já fui na vida, tirando o fato do Bolshoi ser pequeno e o povo um tanto mal educado. E um ou outro bêbado que vinha e queria bater cabeça com todo mundo. Bom, o show foi do caralho, calcado basicamente nos álbuns de sucesso da banda, os três de estúdio que falei aí em cima, ou seja, músicas conhecidas, e algumas duas músicas do disco novo, que dá nome à turnê atual, The Visitor.

Os oitenta reais foram bem gastos numa noite de bom rock ‘n’ roll e de ótimas lembranças do Cristiano, onde quer que ele esteja.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Travelling Show 2

Comprei o Passaporte Azul. É uma promoção da Azul Linhas Aéreas, que permite que o portador viaje quantas vezes quiser para os destinos disponíveis na promoção. É a terceira vez que a Azul faz essa promoção. A primeira foi em dezembro do ano passado. A segunda, em março desse ano e a terceira agora em maio.
Posso viajar para todos os destinos da Azul, exceto Maceió e Fortaleza, acho. De qualquer forma vou aproveitar bem. Posso ir do Rio pra Gyn quantas vezes quiser. E ainda posso dar um pulinho em Salvador, que tem vôos diretos aqui do Rio! Vamo ver no q vai dar. Tenho até 9 de junho pra viajar e com a restrição do feriado de Corpus Christi. Pena q não vale mais pra frente senão eu ia pegar uns jogos da Copa em Goiania.

sábado, 6 de março de 2010

Traveling show...

Bom, se o resto da minha vida for ao menos parecido com o que foram esses dois primeiros meses de 2010, meu objetivo de vida com certeza será cumprido... Em pouco mais de dois meses, viajei para Buenos Aires, Rio de Janeiro, Búzios e Salvador. E não sei se é o momento que vivo, que já é de mudança e pra mim alegria, ou se foram viagens realmente proveitosas, já que apesar de gostar muito de viajar, acho que essa foi uma das primeiras vezes que passei boa parte das viagens esquecendo o que ficou em Goiânia e pensando no que fazer do futuro.

Indo pro Rio, se tudo der certo, minha vida tomará rumos completamente diferentes dos que eu planejei até hoje. A ida pro Rio é diferente da ida pra Salvador, no começo do ano passado, já que lá eu acabei tendo mais decepções do que satisfações, e acredito que no Rio isso será diferente já que não terei que corresponder às expectativas de uma pessoa diferente, vou ter que cumprir as minhas expectativas, e quiçá a de meus pais. Porém com uma carga bem maior do que a que eu tive no Nublog no começo de 2009.

A vida nos reserva sempre alguma surpresa. Geralmente são obstáculos que surgem para serem sobrepostos ou não e aí sim descobrirmos limites. No Rio, com certeza esses meus limites serão colocados à prova. E vamos ver no que vai dar...

Escrevo esse texto no avião, voltando de Salvador para Goiânia, no meu primeiro vôo pela Azul, companhia "nova" que funciona a pouco mais de um ano, o avião é legal, da Embraer, e pelo atraso vim sentado nos assentos reservados ao Espaço Azul, pelos quais teria que pagar 20 Reais por trecho voado neles. A diferença é que o espaço é de mais de 80 centímetros entre uma cadeira e outra, o q faz mta diferença pra mim q tenho 1,87m.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Some fresh (re)start...

Bom, passei aqui pelo blog e vi que minha última postagem foi há 1 ano atrás. Falava de uma mudança, que no final das contas foi muito positiva pra mim. Mostrou que muita coisa é melhor do que parece, e, muitas coisas que sempre pareceram muito boas, acabaram e acabam sendo muito piores do que a gente jamais vai imaginar. Mas isso ficou marcado, mas não deixei pra trás, pretendo um dia deixar.

Um ano depois, uma outra mudança se aproxima, mas com muitas variáveis.

Terminei a faculdade, falta colar grau. Preciso fazer algumas coisas que devem ser feitas para que todos os "is" tenham seus pingos. 2010, promete e muito.

A escolha mais sensata eu já fiz, que vai ser ir pro Rio de Janeiro, provavelmente mais cedo do que jamais imaginei. Mas outra opção, e essa vem de uma chama que eu achava que estava muito apagada em mim. Não vou falar qual é a opção, mas já deixei algumas dicas, e conversei com algumas pessoas sobre. É o tipo de coisa que posso fazer que vai marcar minha vida para sempre, e com certeza para melhor. Se der certo, em breve saberão. Mas vai ser algo para deixar um sonho para depois e uma grande viagem com amigos para trás. Provavelmente a última (ou penúltima, se os planos derem certo) oportunidade de viajar com esses amigos. Mas se tudo der certo, as peças se encaixarem, e as limitações pessoais deixadas para trás, vai ser muito bom. Vou crescer muito como ser humano, fazendo umas das coisas que mais gosto, que é ajudar os outros, seja qual for a maneira. Sei que não vou mudar o mundo, mas se tem uma coisa que aprendi dentro do Movimento Escoteiro é que cada um tem que fazer sua parte. Vou buscar fazer a minha, aproveitando um momento de ócio quase proposital em minha vida.

This is the time of my life... and I know it.

E vou nessa ouvindo "Got to get you into my life" dos Beatles. Daquelas músicas que a gnt descobre depois de achar que já sabe mto sobre uma banda. E ela sempre esteve ali, escondidinha entre "I want to tell you" e "Tomorrow never knows".

P.S.: uma das metas de 2010 é fazer esse blog funcionar. vamo ver o q dá. espero que não fique na média de pouco mais de 2 posts por ano.