Berlim é uma cidade em que você tropeça na história. Seja pelo Muro, pelo papel central nas duas Guerras Mundiais ou pelo papel da Alemanha no contexto europeu nos dois últimos séculos.
O que mais se vê aqui são referências ao Muro. Tanto pela importância quanto pelo pequeno intervalo de tempo da sua derrubada. Apenas 20 anos nos separam daquele Novembro de 1989. Pedaços do Muro expostos pela cidade, a East Side Gallery, uma galeria a céu aberto com mais de 1,5km de extensão, onde artistas pintaram os anseios de uma geração que pedia o fim da separação, que acabou vindo só com o fim do regime soviético.
Não podemos esquecer também que foi a Alemanha o centro do III Reich, que dominou a Europa por 12 anos, a partir de 1933. Aqui se encontram também vários museus, monumentos, memoriais, etc, às vítimas da guerra. E tem também os memoriais aos judeus mortos no Holocausto, com um campo de concentração e trabalho nos arredores da cidade, além do famoso Museu Judaico e o Memorial às vítimas do Holocausto, que, “por acaso”, fica a uma quadra ao prédio da embaixada americana.
A capital alemã tem, além de tudo, uma ótima vida noturna, com várias boates, bares, pubs, tudo regado a muita cerveja. Outra coisa que se observa é a organização da cidade e a educação da população. Já vi pessoas respeitarem o sinal de pedestre antes, mas não como os alemães. Ninguém atravessa se o sinal pra pedestres estiver vermelho. Todas as calçadas são ciclovias, e tem o espaço demarcado para as bicicletas. Se alguém tiver andando por esse caminho, os ciclistas não hesitam em buzinar, chamar atenção e falar qualquer coisa em alemão. Não sei se é palavrão, já que meu alemão é praticamente nulo.
Enquanto fico aqui tomando minha cerveja, mando um abracis pra vocêszis!
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Zooropis 2
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